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Segundo a publicação, o documento foi entregue no último dia 13, tem 38 páginas e é assinado por Paulo Machado Guimarães, presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas do Conselho Federal da OAB.
O relatório afirma que houve uma “sujeição intencional do grupo a condições de vida com vista a provocar a sua destruição física, total ou parcial”, uma das condutas tipificadas do crime de genocídio.
Esse é o segundo relatório que aponta para crime de genocídio praticado pelo governo durante a pandemia. O primeiro foi assinado pelo bacharel em direito e filosofia Álvaro de Azevedo Gonzaga, que tem pós-doutorado em história dos povos indígenas e é professor da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo.
O uso do termo genocídio indígena no relatório final da CPI é uma das divergências entre o relator Renan Calheiros (MDB-AL) e o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), que foram explicitadas após vazamento do seu conteúdo à imprensa, adiando a votação final pelos senadores.
Fonte: Metro 1