Estudo aponta que negros são 20,10% dos jornalistas brasileiros e mulheres, 36,60%

Após seis meses de preparação e de uma jornada que ouviu, entre os meses de agosto e outubro, quase 2 mil jornalistas, o estudo identifica, de forma inédita, a situação racial nas redações em todo o País, traduzindo em números a grande desigualdade racial presente na atividade.

Atualmente, 20,1% dos jornalistas brasileiros, em atividade nas redações, são pretos e pardos (negros), contra 77,6% de brancos, 2,1% de amarelos e 0,2% de indígenas. É um número praticamente 2/3 menor do que o percentual da população negra no País, estimada em 56% pelo IBGE.

O estudo avança em várias outras questões que mostram o desfavorecimento aos jornalistas negros e negras, na comparação com os jornalistas brancos, e também apresenta situações concretas de discriminação e racismo vivenciado por eles ao longo da carreira.

Produzido pelas organizações Jornalistas e Cia, junto com seu braço online Portal dos Jornalistas, Instituto Corda - Rede de Projetos e Pesquisas e I’Max, contou com apoio praticamente unânime das principais instituições jornalísticas do País, a saber ABI, Ajor, ANJ, Aner, APJor, Fenaj (por meio de seu braço racial, a Conajira), Jeduca e Projor, além das universidades Metodista e Zumbi dos Palmares.

Veja a íntegra do estudo aqui.


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