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Segundo informações da sua tia, Suely Velame, Yasmin morreu em casa, por complicações da doença. Ainda não há informações sobre o velório ou sepultamento.
O caso
Yasmin possuía leucemia linfoide aguda (LLA), um tipo raro e agressivo de câncer, desde 2015. Os pais dela procuraram a Defensoria Pública da União (DPU) para garantir o direito à única alternativa de tratamento, que é a terapia Car-T Cell. Eles criaram campanhas na internet para sensibilizar e mobilizar doadores.
Os custos estimados do tratamento nos Estados Unidos eram de aproximadamente R$ 3,5 milhões. Até setembro, mais de R$ 2,3 milhões tinham sido arrecadados.
O valor da causa foi estipulado em R$ 5 milhões, considerando possíveis variações no dólar, com o objetivo de garantir a despesa médica, farmacêutica e hospitalar, além de transporte, alimentação e estadia da criança e acompanhantes durante o tratamento.
A Justiça Federal determinou, em setembro, que a União providenciasse, no prazo de até 15 dias, um depósito no valor de R$ 1.914.535,77 para complementar o tratamento Car-T Cell de Yasmin Bastos, 11. A família dela, lançou uma campanha para arrecadar o valor e garantir que a menina tenha acesso ao serviço, indisponível no Brasil.
Nessa sexta-feira (5), a família da Yasmin recebeu a ótima notícia de que a União havia cumprido a liminar, efetuando o depósito do dinheiro.
Na manhã de hoje (7), por meio das redes sociais, seus familiares publicaram uma imagem de luto informando o falecimento da criança.
Em entrevista ao De Olho na Cidade, a sua tia, Suely Velame contou que Yasmin faleceu em casa.
"Yasmin estava muito feliz, se preparando para vim aqui pra Feira hoje, para participar do bingo beneficente, já estava com a viagem marcada para os Estados Unidos na quarta-feira, mas aconteceu o que aconteceu". Contou a tia.
Suely contou ainda que Yasmin estava tomando medicações muito fortes, mas não estava internada.
"Ela tomava um remédio para dor que era 10x mais forte que a morfina, mas a Yasmin nunca reclamava de dor, ela lutou 6 anos contra essa doença, ela foi forte até quando conseguiu". Contou.
Os familiares agora estão decidindo o que será feito com a quantia arrecadada para o tratamento da menina, o dinheiro depositado pela união será devolvido, mas o dinheiro arrecadado pela família pelas campanhas organizadas, ainda não tem uma destinação.
Fonte: De Olho na Cidade