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Um levantamento feito pelo movimento em parceria com a Federação Indígena das Nações Pataxó e Tupinambá do Extremo Sul da Bahia (Finpat) mostra ainda que um dos principais problemas enfrentados por essas comunidades é a falta no abastecimento de água potável. Com as fortes chuvas, os rios que abastecem as cidades onde as aldeias estão localizadas ficaram poluídos.
No município de Prado, 14 comunidades indígenas e cerca de 700 famílias foram atingidas e isoladas pelos acessos de entrada e saída dos aldeamentos. Entre Itamaraju e Prado, houve desmoronamento e bloqueio em duas localidades.
A ponte da via de acesso entre o povoado Guarani e Corumbau foi destruída pelas correntes de água.
A ponte caiu entre a comunidade indígena Craveiro e Cumuruxatiba e, entre Aldeia do Pé do Monte e Aldeia Nova/Pecuária, a barragem rompeu destruindo a ponte no acesso.
As lideranças apontam também para dificuldades no deslocamento de famílias até os supermercados, farmácias e hospitais pelas interdições das estradas de acesso a esses lugares.
Com isso, iniciaram uma campanha solidária. Segundo o MUPOIBA, todo valor arrecadado será revertido em alimentos, remédios, produtos de higiene pessoal, água, colchões, fraldas e construção e reparo de pontes.
Fonte: Metro1