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MacArthur, conhecido por seu programa de TV e livros, publicou uma carta aberta no site de sua igreja, Grace Community Church, pedindo aos “ministros do Evangelho” que se juntem a ele no terceiro domingo do ano novo na pregação sobre “um visão da moralidade sexual”.
A iniciativa do pastor norte-americano se deu após ter recebido uma carta de um colega de ministério, pastor James Coates, da GraceLife Church em Edmonton, na província de Alberta.
Coates se formou no The Master’s Seminary liderado por MacArthur, e ganhou as manchetes quando ele foi preso por hospedar cultos domésticos em desafio às ordens do governo.
Coates alegou que o projeto de lei chamado C-4 , aprovado pela Câmara e pelo Senado canadenses no início deste mês, “vai diretamente contra os pais e conselheiros que procuram oferecer conselhos bíblicos com relação à imoralidade sexual e [ideologia de] gênero”.
A lei altera o Código Penal para tornar ilegal a chamada “cura gay”, remover uma criança do Canadá para outro país a fim de submetê-la a terapia que trate uma suposta disforia de gênero, anunciar, promover e/ou receber benefício material por fornecer tratamento para homossexuais egodistônicos.
Especificamente, a lei que tem previsão de entrada em vigor em 8 de janeiro descreve a crença bíblica de que “heterossexualidade, identidade de gênero cisgênero e expressão de gênero conforme o sexo atribuído a uma pessoa no nascimento têm preferência sobre outras orientações sexuais, identidades de gênero e expressões de gênero” como um “mito”.
Os críticos descrevem a “cura gay” como aconselhamento ou esforços para mudar a orientação sexual ou identidade de gênero de uma pessoa por meio de aconselhamento religioso ou tratamentos mais controversos, como terapia de choque elétrico.
No entanto, alguns conselheiros e ministérios cristãos têm rebatido essa acusação, pontuando que seu aconselhamento para pessoas que experimentam atração indesejada pelo mesmo sexo é mal compreendido e que “cura gay” é um termo politicamente carregado, projetado para enganar o público sobre o trabalho que fazem.
Os críticos da lei afirmam que a propagação da narrativa de que o aconselhamento e a confrontação bíblica sejam semelhantes à terapia de choque elétrico se tornou um “espantalho” para promover “métodos de aconselhamento unilaterais e tendenciosos”, considerando que esses tipos de tratamentos já são considerados na área médica mundial algo “bárbaro e antiético”.
Fonte: Gospel+