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As informações são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE.
A proporção de inadimplentes na Bahia era a 11ª mais elevada do país e estava acima do indicador nacional (37,5%). Em quatro estados, esse índice superou os 50% da população: Amazonas (54,3%), Maranhão (53,4%), Pará (50,5%) e Alagoas (50,1%).
Já os atrasos no pagamento do aluguel ou prestação de casa ou apartamento, por falta de dinheiro, afetaram a vida de 6,8% da população baiana, que relataram ter enfrentado esse problema na família, entre 2017 e 2018.
A situação era bem mais comum entre as pessoas cujas famílias moravam em domicílios próprios, mas ainda em fase de pagamento, ou alugados.
Nesse caso, os inadimplentes iam a 35,7%. A POF 2017-2018 mostra também que a soma do gasto familiar mensal per capita na Bahia com aluguel, condomínio, energia elétrica, água e esgoto e gás doméstico era de R$ 75,6. O maior impacto nessa despesa era o da energia elétrica (R$ 23,6). Em
seguida, vinha o aluguel (R$ 17,6), com gás doméstico (R$ 11,6), condomínio (R$ 11,4) e água e esgoto (R$ 11,3) possuindo valores bem semelhantes entre si.
Antes da pandemia, uma em cada três pessoas na Bahia tinha alguma restrição para acessar serviços de saúde (34,6%), a maior parte por falta de dinheiro Em 2017-2018, pouco mais de 1/3 da população baiana (34,6%) possuía algum tipo de restrição no acesso a serviços de saúde. A proporção era superior à nacional (26,2%) e a 8ª a maior entre os estados.
Na Bahia, 23,6% da população tinham restrição de acesso aos serviços de saúde por falta de dinheiro, enquanto 10,3% relataram dificuldade por indisponibilidade do produto ou serviço. Os dois percentuais também eram bem superiores aos nacionais (16,8% e 8,1%, respectivamente). Além disso, 1 em cada 5 pessoas na Bahia (20,3% da população do estado) relatou ter alguma restrição para comprar medicamentos, frente a 16,4% no Brasil como um todo.
A falta de dinheiro para comprar medicamentos afetava 16,1% dos baianos, já 4,2% relataram indisponibilidade do produto como causa da restrição no acesso. Os percentuais nacionais eram, respectivamente, 11,0% e 4,9%.
Fonte: Correio