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A partir dessa notificação, o patrimônio passa a ser registrado provisoriamente pelo IPAC e, após os estudos e elaboração de dossiê, sendo aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura e homologado pelo Governo do Estado, o registro poderá ser convertido em definitivo e inscrito no livro de Registro Especial dos Saberes e Modos de Fazer.
Táta Ricardo ressalta a importância cultural e econômica do licor para Cachoeira: “O patrimônio imaterial que ainda pulsa dentro daquele povo, a arte do fazer, dos saberes ancestrais é algo tão forte... e o licor é tradição. O licor é peça fundamental na economia, ele aquece o comércio local, estadual e até interestadual e internacional”, disse.
O presidente destaca ainda a herança cultural da arte do fazer que o licor representa: “Os saberes são passados dos mais velhos para os mais novos, dos avós para os netos, e alí a criança já cresce pisando no jenipapo, destilando a cachaça e, enfim, saboreando a sabedoria ancestral. Isso é cultura, isso é vida. E registrar isso como patrimônio é tornar público e imortalizar essa arte do fazer, e do fazer bem feito”, afirmou.