De 1º de novembro de 2021 até 1º de fevereiro deste ano, Bahia registrou 2.336 casos de Influenza A, do tipo H3N2, distribuídos em 220 municípios, conforme a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Deste total, 1.083 (47,3%) são de residentes em Salvador.
Destes casos, 486 evoluíram para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e necessitaram de internação, levando ao óbito de 113 pacientes. Houve uma morte que após revisão das informações epidemiológicas foi descartado para influenza.
Os óbitos foram registradas nos municípios de Cabaceiras do Paraguaçu, Camaçari, Canavieiras, Candeias, Catu, Cruz das Almas, Curaçá, Dias d’Avila, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Itagimirim, Ituberá, Jacobina, Jequié, Jiquiriçá, Laje, Mairi, Maragogipe, Mulungu do Morro, Nazaré, Pojuca, Ribeira do Pombal, Salvador, São Sebastião do Passé, Sapeaçu, Simões Filho, Tanquinho, Teixeira de Freitas, Teofilândia, Urandi e Valença.
Do total de óbitos, 61 (53,9%) são do sexo feminino e 52 (46,1%) do sexo masculino. A maioria ocorreu na faixa etária de 80 anos ou mais (61 óbitos;53,9%). Os demais ocorreram nas faixas de 70 a 79 anos (21 óbitos), 60 a 69 anos (09), 50 a 59 anos (10), 40 a 49 anos (07), 30 a 39 anos (03) e 10 a 14 anos (02).
De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia, apenas dez casos que evoluíram a óbito foram de vacinados contra Influenza.
No que se refere ao tratamento com antiviral, 33 (29,2%) utilizaram o oseltamivir (Tamiflu). Verificou-se a presença de comorbidades e/ou condições de risco para agravamento da doença em 89 óbitos (69,9%).
Fonte: Metro1