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O documento identificou a ampliação da poluição sonora nos centros urbanos, com potenciais problemas para o bem-estar e a saúde pública. Esse fenômeno pode resultar em doenças cardíacas, diabetes, de audição e distúrbios mentais.
Segundo o estudo, a poluição sonora ocasionou 12 mil mortes prematuras na União Europeia. Entre os grupos populacionais mais atingidos estão segmentos vulneráveis que moram próximos a estradas e rodovias, jovens e idosos. Esse problema também pode afetar animais, alterando as comunicações entre espécies.
Os autores recomendam que gestores, urbanistas e arquitetos promovam projetos que dificultem a circulação da poluição sonora, valorizem sons naturais, privilegiem formas alternativas de transporte e promovam espaços verdes nas localidades. A pandemia trouxe um novo incentivo à vivência em espaços abertos e a redução de barulho do tráfego, o que pode ser aproveitado, diz o documento.
Fonte: Agência Brasil