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Ausência da Rússia também foi criticada por Joan Donoghue, presidente do tribunal, principal órgão judiciário da Organização das Nações Unidas (ONU).
Após o início da invasão russa, em dia 24 de fevereiro, o presidente russo Wladimir Putin alegou ter atacado a Ucrânia porque o país estaria cometendo genocídio do próprio povo.
Ele acusa a Ucrânia de matar cidadãos de Donetsk e Luhansk, regiões controladas por separatistas pró-Moscou. A Ucrânia rejeita as acusações.
No dia 26 de fevereiro, dois dias após o início dos ataques, a Ucrânia recorreu à Corte Internacional de Justiça, pedindo que a Rússia suspenda as agressões e retire suas tropas do país.
No sábado (5), a Rússia já havia enviado comunicação à Corte, informando que não participaria da audiência.
Anton Korynevich, membro da delegação ucraniana, disse esperar do tribunal medidas urgentes para o fim da invasão, já que uma decisão sobre o assunto pode demorar anos.
“A Corte [Internacional de Justiça] tem a responsabilidade de agir”, disse Korynevich, acrescentando que “a Rússia precisa de ser parada”.
“Vamos resolver nosso desacordo como nações civilizadas. Abaixe suas armas e apresente suas provas”, disse Korynevich.
Fonte: Agência Brasil