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O G1 teve acesso ao inquérito policial, concluído pelo delegado Rafael Magalhães, responsável pelo caso, e remetido à Justiça. A informação foi dita por Maqueila Bastos, em depoimento prestado no dia 7 de abril.
O Ministério Público da Bahia informou que recebeu o inquérito e devolveu os autos ao Poder Judiciário nesta quarta, pedindo a continuidade das investigações. O delegado responsável pelo caso afirmou que ainda não foi notificado da devolução.
Maqueila confirmou ao delegado que enviou a mensagem “Se você não me desbloquear, vou contar tudo a Léo”, para Shirley. Ao ser perguntada sobre o que seria o “tudo”, ela disse que iria contar para o empresário que tinha um relacionamento “íntimo e amoroso” com a amiga.
Contou também que mandou a mensagem em um “momento de raiva”, apesar de saber que Leandro poderia ficar zangado e terminar o relacionamento com Shirley.
Ainda no depoimento, Maqueila disse que a relação de Leandro e Shirley era “aberta” e que ambos se relacionavam com quem queria.
O laudo da morte do empresário Leandro Troesch apontou que não houve suicídio e ele foi assassinado. A informação foi divulgada na terça-feira (19) pelo delegado Rafael Magalhães.
Tanto a viúva do empresário, Shirley Silva Figueredo, e a amiga dela, Maqueila Santos Bastos, são apontadas como suspeitas de envolvimento na morte de Leandro. A polícia, no entanto, não detalhou a participação delas no caso.
Leandro Troesch foi achado morto em 25 de fevereiro deste ano, dentro de um dos quartos da “Paraíso Perdido”, com marca de tiro na cabeça. Na ocasião, Shirley estava na pousada e disse à polícia que encontrava-se no banheiro, mas somente ouviu o barulho do tiro.
Inicialmente, a polícia trabalhava com a hipótese de suicídio, no entanto, no decorrer das investigações do caso, a polícia passou a suspeitar de homicídio, principalmente após o assassinato do braço direito do empresário, Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, em 6 de março.
O homem era considerado uma testemunha fundamental na investigação e foi morto às vésperas de ser ouvido pela polícia, no distrito de Camassandi, que também fica em Jaguaripe. Além disso, o cofre da pousada foi esvaziado e que o local do crime foi alterado, após a morte do empresário.
Shirley Figueredo é considerada foragida da Justiça, porque há um mandado de prisão contra ela. A viúva ainda não se apresentou à polícia. Ela fugiu da pousada durante as investigações da morte do marido. Por causa disso, passou a ser considerada foragida da Justiça, pois não poderia deixar o local sem comunicar.
Maqueila foi presa no estado de Sergipe, em 24 de março. Na última semana, a Justiça determinou a manutenção da prisão temporária dela. Além da morte de Leandro, as amigas são investigada pela morte de Billy.
Fonte: G1