Foto: Anderson Barbosa/TV Sergipe |
Maqueila é suspeita de envolvimento no crime e possui uma longa ficha policial por estelionato. Ela estava presa na 2ª Delegacia Metropolitana (2ª DM).
Policiais Civis da Bahia estiveram em Aracaju, após autorização judicial para transferência de Maqueila. Ela deixou a delegacia acompanhada de quatro policiais baianos e entrou no fundo da viatura. Maqueila ficará presa em Salvador.
A suspeita foi presa no dia 24 de março. No momento da prisão, em Aracaju, ela estava com um carro locado em Belo Horizonte que não foi devolvido.
Maqueila teve a prisão temporária decretada no dia 14 de março. A suspeita respondia em liberdade a processos por estelionato e fez amizade com Shirley da Silva Figueiredo, esposa de Leandro, durante a prisão em 2021. Ao ser liberada pela Justiça, ela trabalhou na pousada Paraíso Perdido, a qual o empresário era dono.
Conforme informou o delegado Rafael Magalhães, responsável pelo caso, Leandro Troesch não aprovava a amizade entre Shirley e Maqueila.
O empresário estava em prisão domiciliar na pousada pelo crime de sequestro e extorsão em 2001. Shirley da Silva Figueiredo também estava em prisão domiciliar, pelo mesmo crime.
De acordo com o delegado, após a Justiça determinar a soltura das duas mulheres, Shriley empregou Maqueila na pousada do marido. Quando Leandro foi solto, ele não gostou de saber da contratação da ex-presidiária e pediu para que a esposa demitisse Maqueila.
Leandro foi encontrado morto no mês de fevereiro, em um dos quartos da pousada. Shirley da Silva Figueiredo também é investigada pela morte do marido porque foi a única pessoa que estava próxima do empresário quando ele morreu. Ela teve prisão decretada no mesmo dia que Maqueila.
Além disso, Shirley fugiu da pousada durante as investigações da morte do marido. Por causa disso, ela passou a ser considerada foragida da Justiça, já que não poderia deixar o local sem se comunicar.
O advogado de defesa de Maqueila, Paulo Pires, nega participação dela na morte de Leandro.
Além da morte de Leandro, a polícia investiga se Maqueila teve participação na morte de Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy. Ele era funcionário de Leandro e, considerado pela polícia, testemunha chave para esclarecer as circunstâncias da morte do empresário.
Fonte: G1