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A categoria fará uma manifestação no dia 1º de junho, em Brasília, caso o presidente Jair Bolsonaro não assine a Medida Provisória até o dia 25 de maio que versa sobre a reestruturação da PF, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Vagner disse que Bolsonaro tem feito muita propaganda em cima do trabalho da PRF que tem atuado bastante no tráfico de drogas.
“Ele sempre esteve presente em nossas unidades operacionais, em nossos congressos uniformizando inclusive sua esposa de PRF. Bolsonaro sempre tem dito que a reestruturação da nossa carreira será feita com a mudança total e completa do nosso perfil profissional. Ele nos disse o tempo inteiro que nós não sairíamos de mãos vazias desse processo e não assina essa MP que está em sua mesa”.
Vagner afirma ainda que esse sentimento é de todos os profissionais da categoria no Brasil. “Não apenas da PRF como também da Polícia Federal e do Depen. Foi aprovado no orçamento o valor de R$ 1,7 bilhão para a estruturação da carreira. É um dinheiro que está destinado a essa causa e estamos sem entender porque até o momento não fomos contemplados com o que está prometido”.
O Sindicato tem tentado manter contato com o presidente, mas não tem conseguido. “Ele não tem tratado com a Federação Nacional da PRF, que é a líder dos Sindicatos Regionais. Esse contato tem sido com a administração que com o diretor da PRF em Brasília e nós com a administração, mas não diretamente com o presidente ou com o Governo Federal”, lamentou.
A pretensão é a de continuar lutando pelos seus direitos e fazer com o que o Brasil reconheça essa valorização da categoria. São ao todo na ativa mais de 600 PRFs, o que não é o suficiente. “Temos um efetivo reduzido. Temos unidos fechadas por esse motivo. Por isso estamos buscando essa complementação para que voltemos a ter todas as unidades funcionando e prestando um excelente serviço a população”, finalizou.
Fonte: Boca de Forno News