Mateus Aleluia — Foto: Paola Alfamor / Divulgação |
O título é um reconhecimento conferido a personalidades nacionais ou estrangeiras, não pertencentes ao quadro de servidores efetivos da UFRB, que se destacam pela atuação ou saber em prol das ciências, das artes, da filosofia, e das culturas com contribuição de alta relevância para o país ou humanidade.
Mateus Aleluia é a quinta personalidade que receberá a honraria, concedida pela UFRB. Antes dele, receberam o título em 2012, a sambista Dona Dalva Damiana; em 2016, o pedólogo e professor da UFRPE, Paulo Klinger recebeu a titulação. Já em 2019, o diretor e autor Marcio Meirelles recebeu a honraria. Em 2020 foi a vez de Ricardina Pereira da Silva, a Dona Cadu, ceramista e sambadora. Em 2017, a UFRB aprovou a titulação para o ex-presidente Lula, mas o título não foi entregue por conta de uma decisão judicial.
A proposta de homenagem para Mateus Aleluia partiu do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologia Aplicada (CECULT) e destacou como mérito a trajetória pessoal e profissional pela sua contribuição aos estudos e divulgação da cultura pan-africana na Bahia, no Brasil e, também, em países africanos e no mundo.
Nascido em Cachoeira, no recôncavo da Bahia, em 1943, o Mateus Aleluia foi protagonista no grupo Tincoãs, que foi destaque nacional entre os anos de 1960 e 1980.
Mateus viveu duas décadas em Angola, a partir de 1983, onde foi contratado pela Secretaria de Cultura para realização de pesquisa antropológica e cultural. Após o retorno ao Brasil, Mateus Aleluia lançou os álbuns “Cinco Sentidos”, “Fogueira Doce” e “Olorum”.
Fonte: g1 Bahia