Foto: Divulgação\Alelo |
O levantamento levou em conta a variação de preço de dez itens que compõem o prato feito: arroz, feijão-carioca, feijão-preto, alface, batata-inglesa, cebola, tomate, frango em pedaços, ovos e carnes bovinas. Dentre eles, o maior vilão foi o tomate, que mais que dobrou de preço nos últimos 12 meses. Segundo o levantamento, o arroz e o feijão chegaram até a acumular uma deflação em seus preços, mas não foi suficiente para equilibrar o aumento na média de preço do PF.
A alta de preços atingiu em cheio o poder de compra do vale-alimentação dos brasileiros. De acordo com panorama da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), realizado em parceria com a empresa Alelo, o número de dias necessários para esgotar o saldo do benefício mensal foi, em fevereiro de 2022, 24 dias em média.
Já no mesmo período de 2020, antes da pandemia no Brasil, o vale era esgotado após 27 dias.
A assessora de comunicação Julya Ferreira já sente o impacto desse aumento no final do mês e conta que essa é uma discussão recorrente entre seus colegas de trabalho. De acordo com ela, eles já esperam para o mês em que o vale vai ser esgotado antes mesmo da primeira quinzena.
"Está um absurdo o preço da alimentação. Se for comprar comida no mercado, está tudo mais caro. Se for comer fora, o quilo de comida nos restaurantes também aumentou muito. Tive que me reorganizar, porque se não fizesse isso, o vale não duraria nem metade do mês", conta a baiana.
O levantamento da Ibre-FGV registrou ainda uma queda na média de valor do vale-refeição, que saiu de R$ 465,20, em fevereiro de 2020, para R$ 415,30 no segundo mês deste ano.
Fonte: Metro 1