Ele conta que a comunidade abraça com muito “respeito e acolhimento às pessoas que realizam trabalhos voluntários na comunidade”. A oportunidade surgiu quando uma missionária e enfermeira trabalhou na região e soube da oportunidade de fazer um trabalho pedagógico e missionário junto a essa comunidade.
No momento, Vanilson trabalha como Orientador Pedagógico na Escola Indígena Kumanã, na aldeia Fontoura, que tem mais de 800 moradores. “A escola atualmente atende ao ensino fundamental entre anos iniciais e finais e ao ensino médio”, esclarece.
Desafios
Sobre as dificuldades, o professor aponta a imersão cultural como um desafio. Enquanto a língua, cultura e outros fatores são diferentes, fica em evidência o desejo comum de servir. “Através de todo conhecimento adquirido na FADBA e o olhar de missão, quero ser uma benção neste lugar”, frisa.
A expansão também precisa acontecer segundo os envolvidos no projeto. Eles querem capacitar professores, dando-lhes um suporte técnico de qualidade para ensinar. Vanilson aponta que “o grande desafio para a comunidade é aprender a língua portuguesa falada e escrita”, o que dificulta a aproximação e evangelismo.
Força de vontade
Ainda assim, ele e os colegas não desanimam. “Se queremos levar mais pessoas a Cristo e tornar o mundo melhor, a mudança precisa começar primeiramente conosco”, enfatiza. Ele enumera algumas ações importantes, tais como interagir com as pessoas, entender suas preocupações e atender às suas necessidades seguindo o Método de Cristo.
Além da rotina de aulas, os professores ficam inseridos na vivência da comunidade por meio da perca, caça, banho no rio futebol e outros momentos. Dessa forma, conseguem em pequenas atitudes mostrar o amor de Deus.