Foto: Reprodução| Rede Bahia |
A Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural vai decidir sobre o tombamento de bens imateriais ou registro de bens imateriais. Antes é necessário que o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia (IPAC) faça um estudo aprofundado do tema, como manda a lei.
Depois um dossiê é encaminhado para a Câmera, que dar a palavra final. O processo pode levar até dois anos.
“Nossa história cantada em verso, prosa, notas ,toques, no xaxado, no xote, no baião e na tradição. Então não tem como não dar certo, porque é isso que fez a gente chegar até aqui”, disse o presidente da Câmara, Tatá Ricardo Tavares.
Desde o ano passado que o forró é reconhecido nacionalmente como patrimônio material da cultura brasileira pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan).
O Fórum de Forró Raiz da Bahia, entidade que reúne músicos fiéis às tradições, acha que o reconhecimento estadual será importante para preservação regional de pé de serra.
“Esse estudo do forró como patrimônio imaterial da Bahia endossa o registro do forró como patrimônio material do Brasil, que aconteceu ano passado, e ele viabiliza a possibilidade de políticas públicas voltadas para o forró”, disse a coordenadora do Fórum de Forró Raiz da Bahia, Alessandra Gramacho.
“A conscientização dos entes públicos, que tem o poder, de que necessitam sim, com muito mais força a partir de agora, depois dessa pandemia, fomentar o forró nesses municípios, estados e comunidades”, completou.
Forrozeiros com muito tempo de carreira como Gereba e Trio Nordestino também estão empenhados para fazer do forró patrimônio imaterial da Bahia.
“Acredito que isso possa nos favorece bastante. É nossa música, nossa cultura fortíssima”, disse o vocalista do Trio Nordestino, Luiz Mário. (G1 Bahia)
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