Foto: Reprodução |
Durante a 15ª assembleia geral do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e Caribe (Filac), na capital espanhola, o brasileiro Ricardo Rao, ex-funcionário da Funai, denunciou a presença de Xavier, alegando que ele não teria motivo para estar naquela sala. Constrangido, o presidente da Funai deixou o local.
“Esse homem não pertence aqui”, gritou Rao, apontando o dedo ao presidente da entidade. “Esse homem é um assassino, esse homem é um miliciano”, disse.
“Ele é responsável pela morte de Bruno (Pereira) e Dom Phillips. Você é um miliciano, bandido”, completou Rao, que também deixou a sala.
Em 2020, Rao foi exonerado do cargo de indigenista especializado da Funai pelo próprio Xavier. Ele era da coordenação regional no Maranhão e, após ameaças, fugiu para a Europa, onde mora atualmente.
Após as acusações, que a plateia ouviu em silêncio, o presidente da Funai se levantou e deixou a sala onde acontecia o evento. Ele chega a falar algo para a plateia, segundo um vídeo que circula nas redes sociais, antes de se retirar do local.
O Filac não é um órgão da ONU (Organização das Nações Unidas). No início dos anos 90, para marcar uma nova relação entre estados e os povos indígenas, a Cúpula Iberoamericana estabeleceu o mecanismo que, nesta semana, cumpre 30 anos de existência. (bahia.ba)
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