Sede da Caixa Econômica Federal em Brasília. — Foto: Bento Viana/Divulgação |
Batista era funcionário de carreira da Caixa – entrou para o banco em 1989 – e assumiu a Diretoria de Controles Internos por processo seletivo em março de 2022.
Segundo a Polícia Civil do DF, a morte foi registrada inicialmente como suicídio. Em nota, Caixa manifestou pesar pela morte e disse que contribui para apuração do caso.
A Diretoria de Controle Interno e Integridade (DECOI), que Batista chefiava, é para onde são encaminhadas todas as denúncias recebidas pelo canal de atendimento criado pela Caixa Econômica Federal.
As denúncias que chegam à diretoria são sobre qualquer tema, de corrupção a assédio sexual, como as que levaram à queda do ex-presidente do banco Pedro Guimarães, que nega as acusações.
Assédio na Caixa
Antes de se tornar diretor, Batista foi um dos assessores estratégicos de Guimarães e, por muito tempo, atuou como um consultor do ex-presidente do banco.
As denúncias contra Guimarães chegaram à diretoria comandada por Batista em maio. De acordo com dirigentes da Caixa, o celular de Batista está em posse da Polícia Civil.
Segundo o blog da Andreia Sadi apurou, os investigadores querem periciar o aparelho para saber, entre outras coisas, se o ex-presidente da Caixa falou com o diretor de Integridade do banco sobre o assunto.
Pedro Guimarães, que é próximo do presidente Jair Bolsonaro, pediu demissão da presidência da Caixa em junho, após as denúncias de assédio sexual e moral feitas por funcionárias do banco. Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal. (G1)
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