Foto: Reprodução |
Segundo representantes de embaixadas em Brasília, os embaixadores foram à reunião com o objetivo de relatar a seus governos qual foi o tom da conversa.
Bolsonaro disse neste domingo (17) que cerca de 40 embaixadores tinham confirmado presença. Os Estados Unidos enviou o encarregado de negócios, Douglas Koneff, atual responsável pela embaixada. Houve um receio no Palácio do Planalto de que alguns países importantes deixem de enviar representantes.
Segundo o blog do Valdo Cruz apurou, alguns países lembraram a seus embaixadores que já têm uma posição firmada de apoio ao sistema eleitoral brasileiro e não concordam com os ataques que o presidente Bolsonaro faz às urnas eletrônicas. Por isso, segundo um diplomata, o presidente vai acabar “pregando no deserto” e será ouvido apenas por aqueles que têm posições semelhantes à do brasileiro.
O receio de assessores de Bolsonaro é que o encontro possa acabar virando uma agenda negativa para o próprio presidente, a depender do que os embaixadores divulguem depois da conversa.
Bolsonaro decidiu fazer a reunião após o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, ter feito um encontro com embaixadores para falar sobre a eleição. Bolsonaro reclamou da iniciativa e acabou pedindo à sua equipe para organizar um evento semelhante.
Em uma transmissão ao vivo no dia 7 de julho, o presidente disse que iria apresentar aos embaixadores dados sobre as eleições de 2014 e 2018, nas quais ele afirma terem ocorrido fraudes. (G1)
Siga-nos no Facebook e Instagram. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp