Foto: Reprodução |
De acordo com a Polícia Civil, a vítima, que estava na companhia de um amigo, foi ao encontro dos outros quatros colegas de infância que bebiam no estabelecimento comercial, por volta das 22h30 de sábado (9).
A bebedeira durou cerca de três horas e o grupo deixou o local quando o comércio fechou as portas. Os amigos decidiram continuar o encontro em um outro bar, onde se reuniram ao redor de um carro que pertence a um dos suspeitos, para ouvir músicas.
Em um determinado momento, uma viatura policial se aproximou dos jovens e pediu a documentação de todos, inclusive a habilitação do dono do veículo. Nesse momento, o proprietário do carro procurou pelo telefone, onde estava armazenada a versão digital do documento, mas não encontrou o aparelho.
Minutos depois da abordagem policial, o telefone foi encontrado dentro do carro por Cauã. Todos passaram a duvidar que ele havia furtado o aparelho, e voltado atrás após se arrepender do crime. Em depoimento à polícia, os jovens disseram que decidiram "dar um susto" na vítima, que foi espancada pelo grupo.
Como a Cauã ficou bastante ferido devido aos socos e pontapés que recebeu, os amigos de infância chegaram à conclusão de que era necessário matá-lo. Ele foi enforcado com o casaco de um dos colegas e o corpo lançado em um rio. Para evitar que boiasse, os jovens cortaram a barriga da vítima e colocaram dentro dela uma pedra.
Os suspeitos foram conduzidos a uma delegacia, onde permanecem detidos. Todos confessaram a participação no crime, mas trocaram acusações sobre o grau de responsabilidade do homicídio. Nenhum deles tinha passagem pela polícia.
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