Foto: Divulgação |
“Assumo a tarefa de reconciliar o Brasil ao redor de um projeto nacional”, afirmou o candidato, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (11), em Salvador, ponderando, no entanto, que apesar de pregar a um ambiente saudável na política, o debate não deve ser excluído.
GIRO DO CIRO - OBRAS SOCIAIS DE IRMÃ DULCE EM SALVADOR/BA | 11/08/2022 https://t.co/MfrCQZTkaD
— Ciro Gomes (@cirogomes) August 11, 2022
“A paz tem que ser celebrada ao redor de um projeto, porque uma coisa é a disputa. A disputa é natural da democracia, a política. Na verdade, substituiu a força que era a linguagem da guerra, pelo diálogo. E o diálogo e a força eram ferramentas para ferir diferenças, então, se a gente não quer que a força volte a prevalecer, temos que valorizar o diálogo”, explicou o candidato, destacando que tal debate deve ser “caloroso”.
“Quem é corrupto deve ser denunciado, quem é incompetente deve ser denunciado, quem tem propostas deve apresenta-las”, defendeu Ciro Gomes, apontando como caminho o Brasil, unir diferentes setores da sociedade. “Sob o ponto de vista estratégico, eu quero juntar os interesses da produção, que é um mundo mais da centro-direita, com os interesses do mundo do trabalho, que é um universo mais à esquerda, à centro-esquerda”, pontuou.
Segundo o ex-ministro, essa reconciliação nacional estratégica deve ser materializada em política industrial, comércio exterior, na mudança “revolucionária” da educação pública, em saúde pública “que funcione” e em uma pedagogia que “prepare o filho do trabalhador e da classe média” para as tecnologias disruptivas e a economia do conhecimento. “Isso é encantador e pode nos unir, ainda que sejamos diferentes”, afirmou. (Bahia.Ba)
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