Foto: Alan Santos/PR/Divulgação |
ACM Neto falou que, no primeiro turno daquelas eleições, ele declarou apoio e fez campanha para o então candidato do PSDB, Geraldo Alckmin - hoje filiado ao PSB e candidato a vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Fiz aquilo com absoluta convicção, porque naquele momento eu não achava nem que Haddad nem Bolsonaro me representassem. No segundo turno, precisei fazer uma escolha. Escolher o candidato do PT, que havia levado o país a uma das piores recessões da sua história", disse ACM Neto nesta terça-feira (6), durante entrevista à rádio Metrópole.
Segundo o BNews, ACM Neto disse que não foi o único a votar em Bolsonaro e acreditava que ele seria uma alternativa ao governo do PT.
“Se eu tivesse satisfeito com o voto de confiança que dei em Bolsonaro, eu hoje estaria apoiando Bolsonaro. Eu não me senti inteiramente satisfeito com o voto de confiança que eu e 52 milhões de pessoas demos nele”, declarou.
Ele rebateu as acusações de ser bolsonarista e disse que se manteve independente de Bolsonaro, concordando de algumas pautas como a Reforma da Previdência e discordando de outras, exemplificando com a condução do Governo Federal durante a pandemia.
“Me acusam de ter ligação bolsonarista. Quem me acusa disso são os petistas da Bahia, por conveniência. Você vai pro outro lado, os aliados de Bolsonaro na Bahia também me acusam de fazer jogo com o PT. E fica esse ping-pong, de um lado e do outro. Qual dos dois lados está certo? Nenhum dos dois”, finalizou.
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