De acordo com a pasta, outras três pessoas estão infectadas, todas residentes em Salvador. Duas delas foram diagnosticadas na última quinta-feira (6) e permanecem hospitalizadas na capital baiana. O caso do terceiro contaminado, por sua vez, é investigado pela Vigilância Epidemiológica.
Em 2021 a Bahia contabilizou três registros da doença da “vaca louca” nas cidades de Salvador, Simões Filho e Serrolândia. Dois dos casos resultaram em morte.
ADAB descarta possibilidade
Em contrapartida com o surgimernto de alguns boatos, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) informou, nesta segunda-feira (10/10), que desde 2008 não há no estado nenhum caso comprovado da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), popularmente conhecida como mal da “vaca louca”.
De acordo com a Adab, em todos os processos de colheita, exames e resultados laboratoriais realizados não foram detectados sinais da doença. Diante dos resultados obtidos, a Agência descarta a ocorrência da doença do mal da “vaca louca” no estado da Bahia.
A DOENÇA
De acordo com o Ministério da Saúde, a doença de Creutzfeldt-Jakob é transmitida pelo consumo de carne de gado ou derivados contaminados com a Encefalopatia Espongiforme Bovina. A vigilância da enfermidade é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde a década de 1990, em decorrência do aparecimento de casos da nova variante na Europa.
Segundo a pasta, a doença “é uma encefalopatia espongiforme transmissível humana, caracterizada por disfunção cerebral progressiva que inevitavelmente leva à morte”. O quadro clínico típico consiste em demência progressiva associada a outros sintomas como dificuldade de coordenação motora, distúrbios visuais e cerebrais, espasmos musculares e alterações no comportamento. (Bahia.Ba)
