Na ocasião escrevi aqui que Bolsonaro poderia fazer o mesmo no Brasil. Lembro perfeitamente o que falou, o agora ex-presidente, à época: "Se as eleições aqui não forem limpas, nós faremos coisa pior que nos EUA," avisou com veemência. O detalhe é que não houve nenhuma figura de linguagem para Bolsonaro tentar manter essa mensagem subliminarmente, ele foi direto e afirmativo. No entanto, após essa declaração, outras ações demonstravam a intenção golpista-terrorista de Bolsonaro e as instituições brasileiras assistiram quase inertes, céticas que os atos terroristas não seriam possíveis de acontecer - sabemos também que muitas autoridades foram coniventes e se mantiveram em um silêncio ensurdecedor.
Diante do grau de golpismo-terrorista que o mundo assistiu hoje (08/01), em Brasília, se faz necessário, o quanto antes, responsabilizar e prender todos os autores desses atos, a começar pelo seu mentor: Jair Messias Bolsonaro.
*Rubem Júnior é radiojornalista, diretor do site www.diariodanoticia.com
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