Foto: (STR/AFP via Getty Images) |
“Messi, estamos te esperando. Javkin também é do tráfico, ele não vai te proteger”, diz a mensagem. Citado no cartaz, Pablo Javkin é o prefeito de Rosário, considerada a cidade mais violenta da Argentina e onde há forte atuação de narcotraficantes. O político esteve no local após o ataque, conversou com a imprensa argentina e levantou suspeitas a respeito das forças de segurança da província de Santa Fé, da qual Rosário faz parte.
“Eu duvido de todos, inclusive daqueles que deveriam nos proteger. E vou deixar claro, tivemos muitas reuniões com forças federais, provinciais, juízes, fiscais, nos últimos dias. Parte do que se falou tem a ver com essa zona e hoje aparece isso”, afirmou o prefeito da cidade.
Bilhete que cita Messi achado pela polícia |
Pablo Javkin pertence ao partido Frente Progressista e faz oposição ao governo do presidente Alberto Fernández, a quem tem responsabilizado pela violência na região. Nesta semana, Javkin e Omar Perotti, governador da província de Santa Fé, tiveram uma reunião com o Ministério da Segurança da Argentina para discutir medidas que possam reduzir a violência em Rosário.
Segundo Pablo Javkin, o bairro onde está localizado o supermercado da mulher de Messi, Antonella, esteve em pauta durante as discussões sobre a segurança da cidade nos últimos dias. “Cada vez que exigimos questões concretas, aparece isso”, disse o prefeito, que considera a ação uma estratégia dos criminosos para chamar a atenção e não uma intimidação direta a Messi. Para ele, Messi não corre perigo de morte. Ele também afirmou que conversou com a família Roccuzzo para acalmá-la e oferecer segurança. Explicou que a questão é política e não pessoal. (Estadão)
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