Foto:Reprodução | Gov/BA |
A verba do conselho não é calculada dentro do teto constitucional de R$ 39,2 mil. Assim, ele poderá acumular o salário de ministro de Estado, que é de R$ 41.650, e o de conselheiro. O abate-teto é a regra que limita os salários do serviço público à remuneração de um ministro do Supremo Tribunal Federal.
O órgão costuma se reunir uma vez a cada dois meses, fora convocações extraordinárias. Além do ex-governador da Bahia, também foram nomeados os ministros Alexandre Silveira de Oliveira (Minas e Energia), Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) e o político e farmacêutico Michele Caputo Neto. Ainda há uma vaga a ser preenchida no conselho.
O abate-teto foi alterado em janeiro deste ano, quando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou, sem vetos, as leis aprovadas pelo Congresso que reajustaram as remunerações de servidores públicos do Legislativo, do Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e, também, os subsídios dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Defensoria Pública-Geral Federal.
O subsídio anterior era de R$ 39.293,32 e passou para R$ 41.650,92 a partir de 1º de abril de 2023. Passará ainda para R$ 44.008,52 a partir de 1º de fevereiro de 2024: e para R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025.
O ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) também foi nomeado para a função de representante do Ministério das Relações Exteriores junto à empresa.
Além das nomeações, a publicação do DOU trouxe a exoneração de antigos conselheiros da Itaipu Binacional, como os ex-ministros de Minas e Energia, Adolfo Sachsida e Bento Albuquerque, e o ex-ministro das Relações Exteriores, Carlos França. (Correio)
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