Foto: Reprodução |
Os dados foram calculados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além da redução na taxa de desocupação, outras variáveis relacionadas aos rendimentos, subocupação e desalento também indicam um cenário mais otimista para o mercado de trabalho.
Em abril, em comparação com o mês anterior, a população ocupada teve o quarto aumento consecutivo, totalizando aproximadamente 99,2 milhões de pessoas. Enquanto a ocupação formal teve um crescimento médio de 3,2% em relação ao ano anterior, a população ocupada informal teve uma retração de 0,6% no último trimestre, encerrado em abril.
A análise setorial mostra que o crescimento da ocupação tem ocorrido de forma geral, porém com intensidades diferentes. Todos os setores registraram criação de empregos nos últimos 12 meses, com destaque para o comércio, serviços administrativos, indústria de transformação e construção civil.
No período de 12 meses, a população desalentada teve uma queda de 15,8%. O número de desalentados diminuiu de 4,3 milhões em abril do ano passado para 3,5 milhões em abril deste ano. Além disso, houve uma redução na parcela de pessoas que estão fora da força de trabalho devido a estudo, obrigações domésticas, problemas de saúde e outros motivos, e que não desejam retornar à atividade mesmo com propostas de emprego.
“Uma possível explicação é a melhora do mercado de trabalho que pode estar gerando uma necessidade menor de compensar perdas de emprego e/ou rendimento domiciliares, possibilitando que demais membros da residência possam se dedicar exclusivamente a outras atividades”, diz o Ipea.
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