Em contato com o Diário da Notícia, Duca disse os reais motivos que a levaram a pedir o desligamento da comissão.
"O real motivo foi que depois que o Diário da Notícia emitiu a informação sobre a possibilidade dos fazedores de Cultura do município não serem pleiteados pela Lei Paulo Gustavo e o secretário foi num programa de rádio, junto com o procurador e lá disseram o que quiseram, inclusive disseram que "se o conselho tiver boa fé, o conselho procure a assessoria jurídica," o que para mim ele já deixou no ar que para eles o conselho não tem boa fé. Então a minha convivência com essas pessoas não dá e eles recorrentes vezes insinuam isso," disse Duca.
Segundo Clara, o ambiente de convívio entre ela e os prepostos da prefeitura da Cachoeira não estavam lhe fazendo bem .
"O tempo todo eles com mensagens subliminares dizendo que somos manipulados por Zé Luiz [vereador], ou que a gente não tem caráter e que a gente não tem honestidade, então por isso que eu saí entendeu!? Pedi afastamento, inclusive disse para o secretário de cultura que me afastaria porque eu não queria criar desconforto com ele, que ao continuar depois daquela fala dele [no rádio] a gente ia ter um certo desconforto nas nossas conversas. Então eu preferi manter-me longe desse tipo de comportamento que para mim é completamente nocivo, é completamente contaminado, não dá pra mim, não" finaliza.
Ainda no pedido de afastamento, o Conselho Municipal de Cultura, através do seu presidente, Valmir Pereira dos Santos, "reitera o compromisso de reunir a assembleia com o propósito de que o conjunto dos/das fazedores e fazedoras de cultura indique e aprove um novo nome."
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