Foto: Diário da Notícia |
A ação apura um suposto esquema fraudulento de licitações e superfaturamento de contratos celebrados pela Coofsaúde (Cooperativa de Trabalho) com a Prefeitura de Feira de Santana.
De acordo com a denúncia do MPF, a cooperativa recebeu cerca de R$ 285,6 milhões do Fundo Municipal de Saúde e da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, entre os anos de 2009 e 2018. Desse total, R$ 71,6 milhões teria sido superfaturado.
Além de José Ronaldo, também são réus na mesma ação a ex-secretária de Saúde do município, Denise Mascarenhas; o ex-Procurador Geral, Cleudson Almeida; além de Antônio Rosa de Assis e José Gil Ramos Lima da Penha, ambos servidores municipais.
O juiz Fábio Moreira Ramiro, da 2ª Vara Federal Criminal, ressalta que o interrogatório dos réus vai ocorrer no formato presencial, devendo todos compareceram à audiência de instrução.
Informações obtidas por A TARDE dão conta de que, até agora, somente as testemunhas arroladas pelos réus foram ouvidas pela Justiça Federal. No último dia 2 de outubro, segundo ata da audiência, foram ouvidas as testemunhas indicadas pelo ex-prefeito José Ronaldo. Entre elas, o ex-secretário de Administração do Município, João Marinho Gomes Júnior.
Também foram ouvidas na condição de testemunhas Josilene da Silva Araújo, Sara Galvão da Silva Portugal, Sirleide de Oliveira Rodrigues, Osmário de Jesus Oliveira, Nilda Silva Muniz Sousa, Ana Leda Rocha da Silva, Maria José Ferreira Lima, Telma Araújo da Silva Chalegre, Paulo Roberto Costa Nunes e Rogeane da Silva Freitas.
Todos os réus, exceto a ex-secretária de Saúde, Denise Mascarenhas, participaram da audiência. Ela foi esteve representada pelo advogado Rafael Lima Mascarenhas – que é filho dela. Pelo MPF atuou a Procuradora da República, Flávia Galvão Arruti. (A Tarde)
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