Gabriela foi encontrada morta em um matagal da BR-116 | Foto: Reprodução | Sotero Filho |
O júri, que teve duração de cerca de 12 horas, foi realizado nesta quinta-feira (7), no Fórum Desembargador Filinto Bastos, em Feira de Santana, e presidido pela juíza Márcia Simões Costa, que aplicou a pena ao réu. O médico aguardou o julgamento preso no Conjunto Penal da cidade, para aonde voltou após a condenação por homicídio triplamente qualificado (22 anos de reclusão) e ocultação de cadáver (1 ano, 4 meses e 20 dias).
O corpo de Gabriella foi encontrado no dia 28 de agosto de 2021 em um matagal às margens da BR-116 norte, próximo à entrada do distrito da Matinha, após quase oito dias do desaparecimento. A partir do laudo pericial, a justiça entendeu que ela foi agredida, morta e teve seu cadáver ocultado pelo réu.
O crime
Segundo a denúncia do Ministério Público, o inquérito policial informa que no dia 23 de agosto de 2021, entre 00h01 e 03h00, o denunciado, com intenção de matar, motivado pelo sentimento de posse em relação à ex-companheira, agrediu-a fisicamente, levando-a a óbito, conforme laudo de exame de necropsia, laudo de exame pericial e relatório de local de encontro de cadáver.
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Consta nos autos do inquérito policial, cujas informações foram obtidas pelo Acorda Cidade, que o denunciado e a vítima mantiveram um relacionamento amoroso por quase quatro anos, entretanto, cerca de 15 dias antes do caso, a vítima terminou o relacionamento em razão do ciúme excessivo do denunciado, o qual, conforme consta no inquérito, já havia a agredido fisicamente.
“Apurou-se que na noite do dia 22/08/21 a vítima e o denunciado se encontraram para tentar resolver a situação de separação de bens do casal, momento em que saíram a bordo de um veículo conduzido pelo denunciado, uma Nissan Frontier Vermelha, parando em um bar, onde ingeriram bebida alcoólica e utilizaram cocaína. Após saírem do bar, o denunciado e a vítima começaram a discutir, não concordando com o fim de relacionamento, tendo o denunciado agredido fisicamente a vítima, matando-a”, diz o inquérito. (Acorda Cidade)
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