Foto: Reprodução | Instagram |
Segundo a denúncia, o crime, cometido no dia 24 de outubro, por Zadoque, Victor e Gideão, a mando de Ederlan, tinha o objetivo de “se apoderar da imagem pública de Sara Mariano, fazendo uso de toda a estrutura já montada em torno dela, para lançar a carreira de Victor, com o que todos lucrariam futuramente”, descartando a suspeita inicial de que o crime teria sido motivado por ciúme. Sara Mariano era casada com Ederlan, que também gerenciava sua carreira. No dia do crime, Sara foi informada de que faria uma apresentação musical num evento evangélico. Ela foi levada por Gideão, que era seu motorista, para a BA 093, onde Victor e Zadoque esperavam a vítima. Ela foi morta e teve o corpo abandonado num terreno baldio às margens da rodovia. Ederlan, “para dissimular sua participação no crime”, chegou a procurar a polícia e registrar o desaparecimento de sua esposa.
Com base nas informações e provas contidas nos autos, a denúncia afirma que Ederlan seria o principal interessado e mentor da morte de sua esposa, “tendo planejado e controlado as ações dos demais denunciados”. As investigações revelaram que Ederlan havia pago R$ 2 mil para Zadoque, Victor e Gideão, e repassaria ainda cerca de R$ 15 mil, quando as economias de Sara fossem encontradas.
De acordo com a denúncia, havia também a promessa de recompensa, “que seria o sucesso e fama artística, pois os denunciados eram pregadores, produtores, cantores e músicos com intensa penetração nas redes sociais” e contavam com a promessa de Ederlan de disponibilizar as ferramentas digitais de seu estúdio para promoções das carreiras artísticas dos executores da morte de Sara.
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