Foto: Reprodução |
O município, com 11.627 casos de Dengue, figura hoje na primeira posição de registros de casos prováveis da doença, mais que o dobro do segundo lugar, ocupado pela capital baiana, Salvador, com 4.962 casos prováveis.
A UPA estadual de Vitória da Conquista, designada para urgências e emergências, enfrenta uma superlotação com 61% dos atendimentos, sendo casos menos urgentes que deveriam ser gerenciados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) municipais. Em números, isso representa mais de 8 mil pacientes de um total de 13.500 atendimentos mensais, uma situação que destaca a deficiência das estruturas de saúde municipais e compromete a capacidade de resposta a emergências mais sérias na UPA.
No contexto da atenção primária em Vitória da Conquista, a insuficiência é evidente, com apenas 4 das 50 UBS atuando em horário limitado como unidades sentinelas ou de referência, uma configuração que não atende à demanda da população. Essa lacuna na assistência primária contribui diretamente para a sobrecarga da UPA estadual, particularmente agravada pela epidemia de Dengue, indicando uma necessidade premente de ações municipais mais eficazes no controle vetorial e na oferta de serviços de saúde.
Enquanto isso, o Governo do Estado da Bahia tem investido mais de R$ 19 milhões em esforços para combater a Dengue, incluindo aquisição de veículos de fumacê, distribuição de kits para agentes de endemias, medicamentos e iniciativas de capacitação para profissionais de saúde em Vitória da Conquista. Especificamente no município já foram liberados veículos de fumacê entre os meses de agosto a novembro de 2023 e somente em 2024, dez veículos estiveram no município nos meses de fevereiro e março.
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