Foto: Reprodução/Redes Sociais |
Neilon iniciou a carreira militar, em 2015, na Escola de Formação de Reservistas Navais, na Base Naval de Aratu, em Salvador. Foi lá que Edelson Santana Lima conheceu o fuzileiro e os dois se tornaram próximos.
“Eu fui designado para Ilhéus e Neilon foi designado para o GPT – Grupamento de Fuzileiros Navais. O Neilon por muito insistentemente querer permanecer na carreira militar ele fez o curso de fuzileiro naval”.
Edelson lembra que Neilon queria muito passar no concurso para fuzileiro. Era o sonho dele seguir carreira. “Ele passou nesse concurso, foi cursar soldado no Rio de Janeiro, ficou soldado, passou para cabo e quando ele estava indo para sargento, foi nesse episódio do curso de comandos anfíbios, que ele veio a falecer”.
Neilon estava morando no Rio de Janeiro com a esposa, Jeane Sena da Silva, e a filha do casal de 1 ano. “Ele era muito querido por todos. Acredito que por onde ele passou ele deixou um legado”, comentou Edelson.
O sepultamento de Neilson será amanhã, em Santo Amaro, onde moram a mãe e o irmão do fuzileiro. A família ainda está na expectativa da chegada do corpo que até o momento da atualização desta matéria não havia chegado ao município.
Entenda o caso
Neilon dos Santos Alves morreu durante um treinamento no Curso Especial de Comandos Anfíbios, em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a Marinha do Brasil, o aluno foi atendido no local por uma equipe médica. Em seguida, foi transportado para o Hospital Naval Marcílio Dias, mas não resistiu.
Em nota, a Marinha do Brasil informou que tem prestado assistência social, psicológica e religiosa aos familiares do cabo. As causas e circunstâncias da morte são investigadas pela Força Armada. (G1)
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