Foto Divulgação | Ascom Câmara |
Localizado na comunidade de São Francisco do Paraguaçu, o Terreiro Jitundè foi fundado em 1º de janeiro de 1931 pelo saudoso Babalorixá Lício de Souza Moraes, e ainda hoje preserva em seus ritos e atividades a sua ancestralidade, sendo uma importante referência da religião do Candomblé na Bacia e Vale do Iguape.
O vereador Laelson de Roxo destacou a importância do reconhecimento como “uma forma de promover as políticas públicas de preservação do Patrimônio Cultural Material e Imaterial de Cachoeira e preservar bens de valor histórico, cultural, ambiental e de valor afetivo para a população, impedindo a sua destruição ou descaracterização”.
Já a festividade em Louvores a São Roque é realizada desde meados do século XX na comunidade quilombola do Engenho da Ponte, e teve início em decorrência de surtos de varíola, sarampo e catapora. Os moradores fizeram uma promessa a São Roque, pedindo o fim da doença e mortandade e prometendo a realização da festa em seu louvor.
Embora seja a festa mais antiga das comunidades quilombolas, a festividade não foi realizada entre os anos 1990 a 2000, sendo resgatada a partir de 2009. Em sua programação, acontecem os eventos preparatórios da esmola cantada, para arrecadação de fundos, e a festividade principal que dura todo um fim de semana, com missa festiva, procissão e programação cultural e musical.
Para o vereador autor, nascido em comunidade quilombola, “apesar da festividade ser uma forte tradição, ela enfrenta dificuldades para ser realizada, e o reconhecimento como patrimônio tem como um dos objetivos viabilizar a continuidade da festa, com mais apoio e visibilidade. A festividade em Louvores a São Roque é um elemento muito importante para a nossa identidade, e precisa ser valorizada e preservada”.
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