Manifestantes prometem ato público antes do julgamento do acusado de matar a estudante Elitânia de Souza, em Cachoeira

Manifestação um dia após o assassinato de Elitânia de Souza em novembro de 2019
No dia 27 de novembro de 2019, um crime brutal chocou os moradores da cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano.

Por volta das 22h40, Elitânia de Souza da Hora, 25 anos, caminhava para casa acompanhada de uma amiga após sair da aula, do curso de Serviço Social, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), quando foi surpreendida e morta a tiros pelo ex-namorado (saiba mais).

Elitânia era uma jovem quilombola do município de Cachoeira, estudante universitária, prestes a se formar em Serviço Social no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL-UFRB). Além das suas atividades acadêmicas, se engajava politicamente nas lutas dentro da universidade e da sua comunidade.

A estudante atuava no Coletivo de Estudantes Quilombolas da UFRB - Osório Brito e era secretária da Associação de Mulheres do Quilombo Tabuleiro da Vitória.

Mais de quatro anos após o crime, o acusado será julgado por homicídio duplamente qualificado (feminicídio e por ter sido à traição, emboscada).

O júri popular acontece no próximo dia 24 de julho, às 8h, no Fórum Augusto Teixeira de Freitas, em Cachoeira (saiba mais).

Antes do início do júri, haverá um ato público pacífico, às 7h, para apoiar a família e pedir justiça por Elitânia de Souza e por todas as mulheres vítimas de violência e feminicídio. (Instituto Odara)

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