Adolescente está com suspeita de varíola dos macacos em Feira de Santana

Foto: Arquivo Pessoal 
Um adolescente de 16 anos de idade, está com suspeita de varíola dos macacos, também chamada de monekypox e, que a Organização Mundial da Saúde (OMS), passou a utilizar o novo termo “mpox”.

Segundo informações apuradas pela reportagem do Acorda Cidade com a tia do adolescente, Dinalva Santos de Jesus, o paciente que reside no bairro Conceição II, deu entrada na quinta-feira (15) na Policlínica do bairro Tomba em Feira de Santana.

Após ser atendido, foi regulado para o Hospital Couto Maia em Salvador.

“Ele já tinha sido levado para a UPA outras vezes, mas quando foi ontem o quadro se agravou, então ele foi levado para a Policlínica do bairro Tomba, e assim que ele chegou lá, todos se recusaram a encostar nele, colocaram dentro de uma sala afastada, ele não poderia nem urinar, estava apertado, teve que urinar em uma pia. Somente quatro horas após ele ter chegado na policlínica, deram atendimento e colocaram no soro. Falaram para a mãe dele que ele precisava ser regulado para outro hospital, já que lá não tinha suporte, colocaram ele na fila da regulação, mas só Deus sabia que horas ele iria ser regulado. Ontem mesmo ele foi regulado para o Hospital Couto Maia em Salvador, o atendimento lá foi excelente, assim que ele chegou deram o atendimento”, contou.

De acordo com Dinalva Santos, o adolescente chegou a realizar exame de sangue na Policlínica do bairro Tomba, mas o resultado não foi divulgado antes da transferência.

“Antes de realizar o exame, as pessoas lá estavam suspeitando de varíola dos macacos, fizeram o exame de sangue, mas nem deu tempo de verificar o resultado porque ele foi transferido para Salvador. O corpo dele está uma lástima, quando eu vi a foto, fiquei muito preocupada, minha pressão subiu”, disse.

Ao Acorda Cidade, a mãe do adolescente, Marcela Nascimento Ribeiro, 31 anos, informou que na última segunda-feira (12), já tinha levado os dois filhos para a emergência do Hospital Estadual da Criança (HEC), pois estava suspeitando de catapora.

“Eu levei ele primeiro para a emergência do HEC na segunda-feira, porém disseram que lá não iriam atender ele, por conta da idade. Minha filha tem 14 anos e estava com catapora. Mandaram a gente seguir para a UPA do Clériston. Ficamos aguardando, não tinha clínico e só Deus que iria dizer se ele seria atendido ou não, porque não tinha vaga, ficou um jogo de empurra. Ele só foi atendido na UPA do Clériston, porque na hora que eu estava acompanhando minha filha, falei com a médica que o meu filho estava esperando atendimento e a demanda estava alta. Na mesma hora, ela pediu para fazer a ficha dele e pediu para ele entrar. Quando meu filho entrou na sala, ela se assustou, viu o quadro dele cheio de bolhas, da cabeça aos pés”, contou.

Ainda de acordo com a mãe do adolescente, a outra filha de 14 anos foi medicada e o quadro de catapora foi amenizado, já o mesmo medicamento não fez efeito no adolescente.

“Passou todos os medicamentos, o mesmo que passou para minha filha, passou para ele, só que a situação dele não melhorava, não aliviava. O medicamento só serviu para a minha filha, porque eu acho que o caso dela não era tão grave, pelo menos nisso, acertaram. O diagnóstico deram de boca que era catapora. Nós só fomos atendidos na Policlínica do Tomba, porque já fui encaminhada para quem eu deveria procurar lá, porque eu acho que iria acontecer a mesma situação da UPA, ele não iria ser atendido”, declarou.

O Acorda Cidade entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e aguarda retorno.

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