Polícia Civil suspeita que a delegada Patrícia Jackes tenha sido assassinada no Recôncavo Baiano

Delegada Patrícia Neves Jackes Aires é encontrada morta na Bahia — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Em meio às investigações sobre a morte da delegada Patrícia Jackes, a Polícia Civil suspeita que ela tenha sido assassinada em Sapeaçu, no Recôncavo Baiano. O corpo da chefe de polícia foi encontrado dentro do carro dela, na manhã de domingo (11), em São Sebastião do Passé, na Região Metropolitana de Salvador.

O suspeito do crime é Tancredo Neves, de 26 anos. Ele era companheiro da vítima. Após inventar que os dois tinham sido alvos de sequestro, ele confessou, em audiência de custódia, que usou o cinto de segurança para estrangular a mulher por cerca de 40 segundos.

Diante disso, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva e o investigado segue preso no Complexo Penitenciário Lemos Brito, onde passará por triagem antes de ser alocado em um dos presídios.

O diretor da Polícia Metropolitana (Depom), Arthur Gallas, disse que desconfiou de Neves desde o primeiro contato. O delegado plantonista atendeu a denúncia falsa de sequestro.

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"A gente achou que a conversa estava mal contada, de forma muito fria, apresentando uma versão totalmente inapropriada", explicou o delegado em coletiva de imprensa realizada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) nesta terça (13).

Neves ainda apresentou marcas compatíveis com uma briga dentro do veículo, como arranhões do lado direito do pescoço e lesão no cotovelo direito, "compatível com a lesão que ela tem na face e no nariz".

A polícia agora aguarda os laudos periciais para confirmar o horário e o que causou a morte, além de alguns exames relativos ao uso de drogas. De acordo com a corporação, informações obtidas indicam que Neves é usuário de entorpecentes. (G1 Bahia)

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