Foto: Reprodução |
As investigações estão em andamento e caso haja comprovação de participação do candidato a prefeito, o MP entrará com representação eleitoral para responsabilização dos envolvidos, com possibilidade de perda do mandato, caso eleito, e inegibilidade, conforme prevê a Lei da Eleições (Nº 9.504/97). Segundo as investigações do MP, realizada pelo promotor de Justiça Marco Aurélio Rubick, os servidores teriam oferecido R$ 800, em duas parcelas de R$ 400, para um eleitor da zona rural do município, para votar em candidato a prefeito indicado por eles. Além do valor, foi ofertada promessa de emprego na Prefeitura e disponibilização de 12 litros de combustível para que participasse da carreata do candidato.
A negociação dos benefícios ilegais teria ocorrido no dia 22 de setembro deste ano. Áudios obtidos durante a investigação comprovam que parte do valor foi efetivamente pago, com previsão de que o restante seria efetuado após a realização de comício. O Código Eleitoral estabelece, no seu artigo 299, pena de reclusão de até quatro anos e pagamento de multa pelo crime popularmente conhecido como compra de votos.
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