Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados |
“Feriados não são gratuitos; eles têm um custo”, afirmou Pollon. “E quem você acha que paga por esse custo? Somos nós, os trabalhadores e contribuintes”, declarou o parlamentar, enfatizando que a economia brasileira é prejudicada pela interrupção da produção nesses dias.
Pollon também argumenta que os pontos facultativos concedidos a servidores públicos e políticos representam um peso adicional para os trabalhadores, que arcam com esses custos por meio de impostos. “Você está pagando para que funcionários públicos e políticos aproveitem esses feriados”, criticou.
Como se trata de uma PEC, a proposta precisa do apoio de, no mínimo, 171 deputados para avançar na Câmara.
A sugestão de Pollon gerou debates aquecidos, especialmente nas redes sociais, onde foi comparada à PEC da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que defende o fim da escala de trabalho 6×1. Esse regime, que prevê seis dias consecutivos de trabalho com um dia de descanso, é alvo de críticas e encontra apoio principalmente em partidos de esquerda.
Enquanto a proposta de Pollon busca alterar a relação do país com os feriados, a iniciativa de Hilton levanta questões sobre a melhoria das condições de trabalho no Brasil.
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