Trouxemos aqui, há alguns dias, o caso de uma possível intolerância religiosa na cidade da Muritiba, no Recôncavo Baiano. Conversamos com o advogado Nelson Aragão, que fez a acusação de uma construção irregular muito próxima ao terreiro de Candomblé, classificando como uma intransigência (veja aqui).
Professora e Ialorixá Juci |
A professora e Ialorixá Juci, que é a proprietária do terreiro, entrou em contato conosco e enviou alguns textos (ouça abaixo).
"O problema da expressão muro ou muralha foi porque o registro foi feito no início da obra; as suspensões foram feitas depois de mim e não existe essa expressão fundo. Ele aumentou a extensão do terreno dele e construiu em cima de um espaço que não é dele. Quando ele comprou a casa dele, me disse sorrindo que tinha consciência da extensão do espaço dele e apontou que havia confirmado com a corretora a metragem e realmente de frente ele só teria uma calçada. Meses se passaram e eu descobri essa suspensão nova inadequada. Quando eu o procurei pacificamente para dialogar ele me informou que também tem advogado e o outro vizinho disse que não tinha nada a tratar comigo. Na frente da casa dele tinha apenas uma calçada e por outro lado ele fala de garagem," disse Juci.
Ouça a matéria produzida pelo repórter Adriano Rivera do Diário da Notícia:
Siga-nos no Google News, Facebook e Instagram. Participe dos nossos grupos no WhatsApp ou do nosso canal