Ialorixá rebate defesa de acusado de intolerância religiosa em Muritiba

Trouxemos aqui, há alguns dias, o caso de uma possível intolerância religiosa na cidade da Muritiba, no Recôncavo Baiano. Conversamos com o advogado Nelson Aragão, que fez a acusação de uma construção irregular muito próxima ao terreiro de Candomblé, classificando como uma intransigência (veja aqui)

Professora e Ialorixá Juci 
Fomos até a cidade de Muritiba conversar com o acusado de fazer a construção, identificado como Igor, que em entrevista falou que foi pego de surpresa, que não esperava essa repercussão toda, que ele apenas fez uma garagem em frente à sua casa, no terreno dele e que ele estava assustado, pois, ele diz não ser intolerante religioso (veja aqui).  

A professora e Ialorixá Juci, que é a proprietária do terreiro, entrou em contato conosco e enviou alguns textos (ouça abaixo)

"O problema da expressão muro ou muralha foi porque o registro foi feito no início da obra; as suspensões foram feitas depois de mim e não existe essa expressão fundo. Ele aumentou a extensão do terreno dele e construiu em cima de um espaço que não é dele. Quando ele comprou a casa dele, me disse sorrindo que tinha consciência da extensão do espaço dele e apontou que havia confirmado com a corretora a metragem e realmente de frente ele só teria uma calçada. Meses se passaram e eu descobri essa suspensão nova inadequada. Quando eu o procurei pacificamente para dialogar ele me informou que também tem advogado e o outro vizinho disse que não tinha nada a tratar comigo. Na frente da casa dele tinha apenas uma calçada e por outro lado ele fala de garagem," disse Juci.

Ouça a matéria produzida pelo repórter Adriano Rivera do Diário da Notícia:

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