Em 2024 o número de endividamento do brasileiro cresceu, chegando a 73 milhões de pessoas com dívidas, de acordo com levantamento realizado pelo Serasa. Esses números revelam uma realidade preocupante, com adultos que não sabem lidar com o dinheiro. Para que o futuro seja diferente, é necessário começar a plantar agora, começando pelas crianças e adolescentes. Ensinar desde cedo como gerir suas próprias finanças possui um grau de importância igual ou maior aos ensinos de matemática, português ou geografia.
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Foto: Divulgação |
A escola é um importante espaço para ensinar o assunto, pois é onde os jovens passam grande parte do dia. No Brasil, o assunto é discutido desde 2010 e cada dia ganha mais força. “Aprender a usar o dinheiro de maneira consciente e sustentável é algo muito importante, por vezes, mais importante até do que outros conteúdos que são ensinados curricularmente nas escolas. Entretanto, os sistemas de ensino não costumam dar o mesmo nível de importância de disciplinas como Biologia, História e Física para a Educação Financeira. Reflexo disso é um país de endividados”, destaca Sam Adam Hoffmann, CEO da Investeendo.
É de extrema importância ensinar e falar sobre o assunto desde antes da criança ter o real acesso ao dinheiro, pois isso garantirá o interesse contínuo pelo tema. Os assuntos que norteiam as finanças podem ir desde os mais simples até os mais complexos, que envolvem investimentos, financiamentos, entre outros. Cada idade deve ser ensinada sobre os princípios de acordo com sua etapa, pois isso garante que o aprendizado realmente esteja sendo fixado.
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