Motorista de aplicativo é condenado por morte de cantora gospel na Bahia

Um dos quatro acusados de participação no assassinato da cantora e pastora gospel Sara de Freitas Sousa Mariano, ocorrido em outubro de 2023, na Bahia, foi condenado a 20 anos e 4 meses de prisão por homicídio. A decisão cabe recurso, mas ele cumprirá inicialmente a pena em regime fechado. 

O júri popular que condenou o motorista de aplicativo que levou a vítima até o local do crime, aconteceu nesta terça-feira (25/04), no Fórum Desembargador Gerson Pereira dos Santos, em Dias D’Ávila, município da Grande Salvador.

As defesas dos outros três acusados de envolvimento no crime entraram com recurso e aguardam a data para o julgamento. Eles estão presos na penitenciária Lemos Brito, em Salvador, e serão julgados por feminicídio cometido por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, ocultação de cadáver e associação criminosa.

No caso do motorista, a defesa conseguiu eliminar as qualificadoras de feminicídio e motivo torpe, circunstâncias que tornam o crime mais grave e aumentariam a pena. 

Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado da Bahia, o crime, cometido no dia 24 de outubro de 2023, aconteceu a mando do marido da vítima, que tinha o objetivo de se aproveitar da imagem pública dela, fazendo uso de toda a estrutura já montada em torno da cantora gospel para lançar a carreira de um dos envolvidos no assassinato.

De acordo com o Ministério Público, no dia do crime, Sara foi levada pelo motorista de aplicativo, que era seu motorista, para uma apresentação musical no município de Dias D’Ávila. Ao chegar na rodovia BA 093, dois acusados esperavam a vítima. Ela foi morta com golpes de faca e teve o corpo abandonado num terreno baldio.

O marido de Sara chegou a procurar a polícia e registrar o desaparecimento de sua esposa. (Agência Brasil)

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