A Polícia Civil do RN investiga um possível envenenamento após a morte de uma bebê de 8 meses e a internação de uma mulher da mesma família. Ambas consumiram açaí com granola, entregue por um motociclista no dia 14 de abril. No total, a mulher ganhou três presentes, em três dias diferentes, antes de sua internação.
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Foto: Reprodução |
Ao todo a mulher ganhou três presentes, em três dias diferentes, antes de sua internação: o urso rosa com chocolates e bilhetes, bombons e três açaís com granola. O caso aconteceu na semana passada em Natal (RN), mas a família só procurou a polícia recentemente, após orientação da equipe médica que atendeu as vítimas.
Linha do tempo
- Domingo, 13/4: Geisa de Cássia recebe um urso rosa com alguns chocolates e o bilhete de amor através de um motoqueiro. Ela pensou ter sido presente de algum ex-namorado e comeu os doces.
- Segunda-feira, 14/4: Geisa recebeu o segundo presente, um pote de 200ml de açaí, que vem com granola na própria tampa, vendido em supermercados, e alguns chocolates. A mulher guardou a sobremesa no freezer e pela noite decidiu comer. Ela dividiu o açaí com Yohana, de 8 meses. Cerca de 40 minutos depois a criança passou mal, foi levada para uma UPA e veio a óbito. Geisa também passou mal, mas a família acreditou que se tratava de “algo emocional” relacionada a morte da bebê.
- Terça-feira, 15/4: no horário do almoço, enquanto a família estava reunida resolvendo os tramites legais do velório da bebê, chegou, novamente, um entregador com mais um “presente”: dois potes de açaí com granola. Cerca de 15 minutos depois de ter ingerido a sobremesa, Geisa voltou a passar mal e dessa vez foi levada para uma UPA. A mulher precisou ser entubada. Até então a família não desconfiava do envenenamento, mas com o caso de intoxicação a equipe médica acionou a polícia.
- Quarta-feira, 16/4: Yohana Maitê Filgueira Costa, de 8 meses, foi enterrada no cemitério do Bom Pastor II. No laudo de óbito de Yohana Maitê, fornecido pelo hospital Giselda Trigueiro, não há causa da morte, pois os médicos trabalhavam com a hipótese de engasgo.
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